Abstract
Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa realizada junto aos gestores de
municípios da região de abrangência da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande
do Sul. Os objetivos foram identificar as dificuldades encontradas pelos gestores municipais de
saúde no desenvolvimento de suas funções e verificar o conhecimento destes acerca dos instrumentos de planejamento em saúde. Após o processo de análise de conteúdo, os resultados foram
agrupados em duas categorias temáticas, quais sejam: dificuldades na gestão e planejamento
das ações em saúde. Conclui-se que nem todos os gestores estão preparados para utilizar ou
não conhecem, suficientemente, os instrumentos de planejamento e, portanto, não apresentam
condições efetivas para administrar de maneira eficaz os recursos disponíveis. Desta forma,
torna-se indispensável que os gestores e futuros gestores passem por processos de capacitação
e educação continuada a fim de que possam exercer suas atividades com maior fluidez e êxito
References
BRASIL. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições técnicas, 2016. 496 p. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 23 de set. 2019.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Reflexões aos novos gestores municipais de saúde 2013-2016. Brasília: CONASEMS; 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Planejamento do SUS (PlanejaSUS): uma construção coletiva: trajetória e orientações de operacionalização. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/planejaSUS_livro_1a6.pdf. Acesso em: 20 set. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 2006, n. 42 p. 70, 29 de mar. 2006.
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília: 1990ª
BRASIL. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília: 1990b.
CAMPOS, G.W.S. Um método para análise e cogestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia em instituições: o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2000.
COSTA, L.A.; NEVES, J.A.B. Burocracia e inserção social: um estudo sobre o Ministério da Saúde na gestão do Sistema Único de Saúde. Saúde e Sociedade, v. 22, n.4, p. 1117-1131, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902013000400014&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 10 ago. 2019.
CUNHA, M.L.S; HORTALE, V.A. Características dos cursos voltados para a formação em gestão em saúde no Brasil. Saúde em Debate, v. 41, n. 113, p. 425-440, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042017000200425&lng=en&nrm=isoAcesso em: 13 jun. 2019.
MARTINS, C.C.; WACLAWOVSKY, A.J. Problemas e desafios enfrentados pelos gestores públicos no processo de gestão em saúde. Gestão em Sistemas de Saúde, v. 4, n.1, p. 100-109, Jan/Jun. 2015. Disponível em: <http://www.revistargss.org.br/ojs/index.php/rgss/article/view/157. Acesso em: 10 ago. 2019.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2013.
POLLETO, N.A.; PROBST, L.F.; OLIVEIRA, T.L.; GUERRA, L.M.; AMBROSANO, G.M.B.; CORTELLAZZI, K.L. et al. Síndrome de Burnout em gestores municipais da saúde. Cadernos de Saúde Coletiva, v. 24, n. 2, p. 209-215, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v24n2/1414-462X-cadsc-24-2-209.pdf. Acesso em: 28 jul. 2019.
RIBEIRO, R.R.M. Orçamento público da saúde: um estudo do ciclo orçamentário no município de Maringá-PR. (Tese de Doutorado). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas; 2017.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A Revista de Ciência e Inovação reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
A Revista de Ciência e Inovação, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que os artigos publicados sejam disponibilizados para toda a comunidade.
Os conteúdos da Revista de Ciência e Inovação estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.