Desenvolvimento e validação de aplicativo para auxílio do diagnóstico e gerenciamento clínico das reações, recidivas, reingressos e reinfecções da hanseníase
🔍 Buscar
PDF

Palavras-chave

Hanseníase
Recidiva
Diagnóstico
Tratamento farmacológico
Aplicativos móveis

Como Citar

SousaJ. R. de; Loureiro T. M. G. de; BrasilA.; MiquiliniL.; CabralA. dos S. Desenvolvimento e validação de aplicativo para auxílio do diagnóstico e gerenciamento clínico das reações, recidivas, reingressos e reinfecções da hanseníase. Revista de Ciência e Inovação, v. 9, n. 1, p. 1-27, 7 dez. 2023.

Resumo

O estudo objetivou desenvolver um aplicativo para auxiliar no diagnóstico e no gerenciamento clínico das reações, recidivas, reingressos e reinfecções da hanseníase durante e após o tratamento. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de desenvolvimento metodológico com construção e validação de um aplicativo (APP) móvel contendo informações acerca da hanseníase e seu manejo clínico, baseadas em manuais do Ministério da Saúde, para ser utilizado por médicos. O APP foi validado por médicos com experiência em hanseníase, através de uma escala Likert com análise do Coeficiente Alfa de Cronbach e Índice de Validade do Conteúdo (IVC). O APP “Reativação de Sintomas da Hanseníase” foi avaliado por 7 juízes, a maioria com até 10 anos de formado (57%), com maior frequência de mestres (43%) ou especialistas (43%), que atuam em unidades especializadas em hanseníase no Pará, e consideraram o APP interativo, de fácil utilização, útil e com conteúdo confiável. Observou-se alta consistência interna na escala Likert (α=0,81) e elevada proporção de concordância interobservadores (IVC=0,97), sendo considerado válido, configurando um instrumento promissor para aplicação na prática clínica.

https://doi.org/10.26669/2448-4091.2023.405
PDF

Referências

BARBOSA, J. C. et al. Atenção pós-alta em hanseníase no Sistema Único de Saúde: aspectos relativos ao acesso na região Nordeste. Cadernos Saúde Coletiva, v. 22, n. 4, p. 351-358, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para uso: corticosteroides em hanseníase, Brasília: MS, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Talidomida: orientação para o uso controlado, Brasília – DF, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Brasília – DF, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático sobre a hanseníase. Brasília – DF, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde - Volume único - 3ª edição. MS. Brasília, DF, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia nacional para enfrentamento da Hanseníase 2019-2022. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, 2022.

BRASIL, Boletim Epidemiológico - Hanseníase 2022: Número Especial: Jan. 2022. [Online] 25 de Janeiro de 2022.

CAMBAU, E. et al. Antimicrobial resistance in leprosy: results of the first prospective open survey conducted by a WHO surveillance network for the period 2009–15. Clinical Microbiology and Infection, v. 24, n.12, p. 1305-1310, 2018.

CRONBACH, L. J. Coefficient alpha and the internal structure of tests. Psychometrika, v. 16, p. 297–334, 1951.

FEDELE, D. A. et al. Mobile Health Interventions for Improving Health Outcomes in Youth: A Meta-analysis. JAMA Pediatrics, Vol. 171, n. 5, p. 461-469, 2017.

GONÇALVES, N. V. A. et al. Hanseníase em um distrito administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil: relações entre território, socioeconomia e política pública em saúde, 2007-2013. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 9, n. 2, p. 21-30, 2018.

GONÇALVES, F. G. et al. Underlying mechanisms of leprosy recurrence in the Western Amazon: a retrospective cohort study. BMC Infectious Diseases, Vol. 19, n. 460, p. 1-10, 2019.

GUPTA, G.; CMDE, S. Are Medical Apps the future of medicine?. Medical Journal Armed Forces India, v. 62,n. 2. p. 105–106, 2013.

LIKERT, R. A technique for the measurement of attitudes. Archives of Psychology, v. 22, n. 140, p. 55, 1932.

MATOS, D. P. et al. Hansenapp: Development of a mobile application to assist primary healthcare providers to control leprosy. European Journal, v. 27, n. 8, p. 719-726, 2022.

MELLO, E. C. C. R. Desenvolvimento de um aplicativo Kinect para fins de intervenção com pacientes com hanseníase. [Dissertação de mestrado]. Universidade de São paulo, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia, São Carlos – SP, 2015.

MELLO, G. R. D.; ERDMANN, A. L.; MAGALHÃES, A. L. P. Sepsiscare: Avaliação de aplicativo móvel no cuidado de enfermagem ao paciente com sepse. Cogitare Enfermagem, v. 23, n.1, p. 1-11, 2018.

MENDEZ, C. B. et al. Aplicativo móvel educativo e de follow up para pacientes com doença arterial periférica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v 27, p. 1-11, 2019.

MONTEIRO, L. D. et al. Spatial patterns of leprosy in a hyperendemic state in Northern Brazil, 2001-2012. Revista de Saúde Pública, v. 49, p. 1-8, 2015.

NASCIMENTO, N. P. Percepção dos profissionais de saúde para utilização de dispositivos móveis no acompanhamento e controle da Hanseníase. [Trabalho de conclusão de curso]. Curso de Enfermagem, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz – MA, 2017.

NEUMANN, V. S. R. Aplicativo móvel para a escolha do banho do paciente em uma unidade coronariana. [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Saúde e Tecnologia no Espaço, Rio de Janeiro – RJ, 2019.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Global leprosy update, 2020: impact of COVID-19 on global leprosy control. Weekly Epidemiological Record, Genebra, n. 36, p. 421-444, 2021. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/ handle/10665/345051/WER9636-421-444-eng-fre.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 17 nov. 2022.

PIRES, I. M. et al. A Research on the Classification and Applicability of the Mobile Health Applications. Journal of Personalised Medicine, v. 10, n. 1, p. 1-30, 2020.

RIBEIRO, M. D. A.; SILVA, J. C. A.; OLIVEIRA, S. B. Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana Salud Publica, v. 42, p. 1-7, 2018.

SALOME, G. M.; ROSA, G. C. M. Aplicativo móvel de apoio à aspiração do tubo endotraqueal e de vias aéreas superiores. Saúde (Santa Maria), v. 46, n. 2, p. 1-12, 2020.

SILVA, A. B, et al. Adaptação transcultural do aplicativo Zero Mothers Die para dispositivos móveis no Brasil: contribuições para a saúde digital com abordagem do cuidado centrado na e-gestante. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantantil, v.19, n. 4, p. 763-775, 2019.

SHARPE, E. E. et al. The Radiology Resident iPad Toolbox: an educational and clinical tool for radiology residents. Journal of the American College of Radiology, v. 10, n. 7, p. 527-532, 2013.

VÊSCOVI, S. J. B.; PRIMO, C. C.; CRISTO, H. Aplicativo móvel para avaliação dos pés de pessoas com diabetes mellitus. Paulista de Enfermagem, v. 30, n. 6, p. 607-613, 2017.

VIANA, A. L. A. et al. Tipologia das regiões de saúde: condicionantes estruturais para a regionalização no Brasil. Saúde e Sociedade, v. 24, n. 2, p. 413-422, 2015.

VIEIRA, A. S. T. et al. Percepção dos usuários de serviços de saúde da atenção básica no estado do Pará. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v. 18, n. 3, p. 58-64, 2016.
Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Jéssica Rodrigues de Sousa; Terezinha Medeiros Gonçalves de Loureiro ; Alódia Brasil, Leticia Miquilini, André dos Santos Cabral

Downloads

Não há dados estatísticos.