Resumo
Este artigo situa e contextualiza os cursos de Bacharelado Interdisciplinar (BI), no Brasil, e
objetiva sinalizar para gestores de ensino superior, pesquisadores e demais interessados no
tema o cenário em 2017 da oferta desses cursos. Tais programas de bacharelado interdisciplinar
tiveram início com a implantação da Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI), em 2007, e foram implantados com o objetivo de confrontar o modelo enciclopédico,
redimensionando as novas formações universitárias em uma perspectiva de transversalização nas
áreas de conhecimento das universidades brasileiras. Metodologicamente, a pesquisa baseou-se
em documentos basilares sobre o tema em discussão e na plataforma e-MEC - sistema eletrônico
de monitoramento dos processos que regulamentam a educação superior no Brasil. Os resultados
foram obtidos em pesquisa documental e dados quantificados e categorizados para a compreensão
do panorama no Brasil. Conclui-se que apesar dos grandes esforços para mudar a formação
do alunado brasileiro, o BI ainda é uma realidade incipiente no país. As universidades públicas
concentram o maior número de BI, havendo resistência geral à implantação de novos modelos
de formação no ensino superior. Houve avanços dos cursos BI, reconhecendo as metodogias
inovadoras nesta formação pegagógica dentro de uma abordagem interdisciplinar mais plural,
mesmo assim ainda há desafios e resistências, entre docentes e estudantes, implicadas a partir
de paradigmas conservadores do modelo tradicional de formação.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A Revista de Ciência e Inovação reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
A Revista de Ciência e Inovação, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que os artigos publicados sejam disponibilizados para toda a comunidade.
Os conteúdos da Revista de Ciência e Inovação estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.