Estudos de nutrigenética e nutrigenômica e as relações com frutas e hortaliças
🔍 Buscar
PDF

Como Citar

Angler FrancoJ. M., LudwigD., Klaic Éder, SchaedlerM. R., SeveroJ., & dos Santos OliveiraM. (2019). Estudos de nutrigenética e nutrigenômica e as relações com frutas e hortaliças. Boletim Técnico-Científico, 5(2). https://doi.org/10.26669/2359-2664.2019.230

Resumo

A personalização da dieta vem sendo discutida como abordagem relevante. A nutrigenética caracteriza o perfil genético, fazendo com que cada indivíduo responda diferentemente ao alimento. As doenças epidêmicas atuais como o câncer, a obesidade e as cardiovasculares são multifatoriais e causadas muitas vezes pelos diferentes hábitos de vida, perfil genético e modificações nutricionais que contribuem para agravamento deste quadro. Neste sentido, a dieta pode ser fator determinante no prognóstico destas doenças e, compostos bioativos presentes em alimentos de origem vegetal como frutas e hortaliças, atenuam o surgimento dessas doenças. Estudos em nutrigenética são complexos e, ainda, pouco explorados, o que torna desconhecidas as interações genéticas de muitos dos compostos presentes nos alimentos, especialmente em frutas e hortaliças.

 

Palavras-chave: Nutrigenética. Frutas. Hortaliças.

https://doi.org/10.26669/2359-2664.2019.230
PDF

Referências

AGARWAL, R. Cell signaling and regulators of cell cycle as molecular targets for prostate cancer prevention by dietary agents. Biochemical Pharmacology, New York, v. 60, n. 8, p.1051-1059, 2000.

AGGARWAL, B. B.; SHISHODIA, S. Molecular targets of dietary agents for prevention and therapy of cancer. Biochem. Phar macol., v. 71, n. 10, p. 1397-1421, 2006.

ARDEKANI, A. M.; JABBARI, S. Nutrigenomics and cancer. Avicenna Journal of Medical Biotechnology, Tehran, v. 1, n. 1, p. 9, 2009.

AZORÍN-ORTUÑO, M. et al. Effects of long-term consumption of low doses of resveratrol on diet-induced mild hypercholesterolemia in pigs: a transcriptomic approach to disease prevention. The Journal of nutritional biochemistry, v. 23, n. 7, p. 829-837, 2012.

BRASIL, 2017. Ministério da Saúde. IMC em Adultos. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/component/content/article/804-imc/40509-imc-em-adultos>. Acesso em: 24 dez. 2018.

BEM ESTAR. Dieta mediterrânea faz bem à saúde e reduz o risco de doenças do coração. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/dieta-mediterranea-faz-bem-saude-e-reduz-o-risco-de-doencas-do-coracao.html>. Acesso em: 19 dez. 2018.

BÜCHNER, F. L. et al. Fruits and vegetables consumption and the risk of histological subtypes of lung cancer in the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC). Cancer Causes Control, Boston, v. 21, p. 357-371, 2010.

CAMPOLINA, A. G. et al. Multimorbidade e expressão gênica: perspectivas nutrogenômicas e nutrogenéticas para a abordagem das doenças crônicas. Kur’yt’yba, v. 4, n. 1, p. 19-42, 2013. Disponível em:

<http://revistacientifica.cmc.eb.mil.br/revista/index.php/revista/article/download/36/35>. Acesso em: 09 dez. 2018.

CORELLA, D.; ORDOVAS, J. M. Genes, dieta y enfermidades cardiovasculares. Investigación y Ciencia, n. 374, p. 74-83, 2007.

CORONADO, M. H. et al. 2011. Nutrigenética Aplicada: Dieta personalizada y formación académica para la práctica profesional. Revista Chil. Nutr. v. 38, n. 4, 2011.

DAVIS, C. D; MILNER, J. A. Diet and cancer prevention. In: TEMPLE, N. J. et al. Nutritional Health: Strategies for disease prevention. Totowa: Humana Press, New York, p. 151-171, 2006.

DAVIS, C. D. Nutritional Interactions: Credentialing of molecular targets for cancer prevention. Experimental Biology and Medicine, Shangai, v. 232, n. 2, p.176-183, 2007.

ESCOLHAVEG. Óleo de peixe e ômega 3: dá para confiar nessa relação?. Disponível em: <https://escolhaveg.com.br/blog/omega-3-2/>. Acesso em: 10 dez. 2018.

FERGUSON, L. R. Nutrigenomics: integrating genomics approaches into nutrition research. Molecular Diagnosis and Therapy. USA, v. 10, p. 101-108, 2006.

FERREIRA, R. M. A. et al. Antioxidantes e sua importância na alimentação. Rev. verde. 2010; v. 5, n. 5, p. 26-30.

FERRETTI, G. et al. Celiac disease, inflammation and oxidative damage: a nutrigenetic approach. Nutrients, Basel, v. 4, p. 243-257, 2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE ORIENTAÇÃO ALIMENTAR (IBRA). Promoção do consumo de frutas, legumes e verduras: o programa “5 ao Dia ”. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2018.

JACOB, P. S. et al. Nutrigenômica e Nutrigenética. In: Nutrição: fundamentos e aspectos atuais [S.l: s.n.], 2013.

LUCATELLI, J. F. et al. Interação entre o consumo de frutas, verduras e doces e a variação do gene da apolipoproteína AV: a nutrigenética e os níveis de triglicerídeos. Salão de iniciação Científica (18.: 2006: Porto Alegre, RS). Livro de resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2006.

LORGERIL, M. et al. Control of Bias in Dietary Trial to Prevent Coronary Recurrences: The Lyon diet heart study. European Journal of Clinical Nutrition. v. 51, 1997, p. 116-122.

MOURA, M. H. C. Avaliação do efeito de extratos ricos em compostos fenólicos da jabuticaba-sabará (Plinia jaboticaba (Vell.) Berg) na prevenção da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2. Dissertação Mestrado Faculdade de Ciências Farmacêutica USP, 2016. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/Marcio_Hercules_Caldas_Moura_ME_simplificada.pdf.

ORDOVAS, J. M. 2004. Simposium on “New sights into variability in lipid requirement” The quest for cardiovascular health in the genomic era: nutrigenetics and plasma lipoproteins. Proccedings of Nutrition Society, 63: 145-152.

ORDOVAS, J. M. Diet/ Genetic Interactions and Their Effects on Infl ammatory Markers. Nutr. Rev., v. 65, n. 12, p. S203-S207, 2007.

PEREIRA, A. L. F.; VIDAL, T. F.; CONSTANT, P. B. L. Antioxidantes alimentares: importância química e biológica. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr. 2009; v. 34, n. 3, p. 231-247.

ROCHE, H. M.; PHILLIPS, C.; GIBNEY, M. J. The metabolic syndrome: the crossroads of diet and genetics. Proceedings of the Nutrition Society, v. 64, n. 3, p. 371-377, 2005.

SCHUCH, J. B. 2010. Nutrigenética: A Interação Entre Hábitos Alimentares e o Perfil Genético Individual. Revista Brasileira de Biociências. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1332>. Acesso em: 08 dez. 2018.

SLYSKOVA, J. et al. Both genetic and dietary factors underlie individual differences in DNA damage levels and DNA repair capacity. DNA Repair, Amsterdam, v. 16C, p. 66-73., 2014.

STEEVENS, J. et al. Vegetables and fruits consumption and risk of esophageal and gastric cancer subtypes in the Netherlands cohort study. International Journal of Cancer, Germany, v. 129, n. 11, p. 2681-93, 2011.

STOJILJKOVIC, V. et al. Gluatathione redox cycle in small intestinal mucosa and peripheral blood of pediatric celiac disease patients. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 84, n. 1, p. 175-184, 2012.

SURH, Y.J. Cancer chemoprevention with dietary phytochemicals. Nature Reviews Cancer, London, v. 3, n. 10, p. 768-780, 2003.

TUA SAÚDE. Alimentos ricos em taurina. 2018. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-taurina/>. Acesso em: 19 dez. 2018.

VALENTE, M. A. S. et al. Nutrigenômica/nutrigenética na elucidação das doenças crônicas. HU Revista, v. 40, n. 3 e 4, 2014.

VIEIRA, C. et al. Prevalence of celiac disease in children with epilepsy. Arquivos de Gastroenterologia, São Paulo, v. 50, n. 4, p. 290-296, 2013.

WU, YUANFEND, et al. Hidrolusis fefore Stir-Frying Increases the Isothiocyanate Content of Broccoli. Journal of Agricultural an Food Chenistry, v. 66, p. 1509-1515, 2018.